sábado, 28 de abril de 2007

Capitulo 3 - Continuação VI

- Isso julgas tu, ó herege vindo dos infernos! Por alguma razão isto está pejado de igrejas!
- Sim, é para a Missa Negra!

Anfira reconheceu uma transeunte. Era Madalena, a sua amiga de infância e vinha de braço dado com o seu observador, o vampiro Matthieu, que tinha os dentes ferrados no seu pescoço.
- Oh meu Deus! Aquilo é nojento! Valha-me Nossa Senhora!
- Dizes isso porque deves ser virgem… Queres experimentar com um satânico? Connosco é sempre melhor.
- Só se te converteres…
- Argh!
- Oh, mas é tão fofo!
E, num ápice, Zaen salta para cima de Anfira e tira-lhe a capa, que coloca no chão. Nesse momento, da estação de metro, sai uma multidão de gente que lha espezinha…
- Deixa estar, vamos para o meu autocarro. Pode estar bloqueado, mas são só as rodas.

Anfira vê Madalena desmaiar nos braços de Matthieu, que pega nela ao colo e a leva dali para fora.
- Outra vez a deixar jovens inconscientes – pensou Anfira. – Este meu observador não tem emenda. Que Deus lhe perdoe.

Zaen pegou em Anfira e levou-a para o autocarro. Quando ia a subir os degraus, escorregou e caiu em cima dela.
Ficaram tão próximos que se beijaram.
A alguma distância dali, Madalena acorda na cripta de Matthieu, devido ao brilho do pescoço dele, e acha aquilo tão sexy que lhe salta logo para cima. Dez horas depois, e após alguns brilhos da garganta de Matthieu e muitas outras coisas que envolvem nudez, gemidos e afins, Madalena estava cá fora.

1 comentário:

3-Nigma disse...

So romantic...