segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Capítulo 11 (II)

Num outro tempo e num outro espaço, apesar de isto ser aproximadamente em tempo real, Anfira AINDA está a fazer perguntas a Håvard, cuja paciência se esgota rapidamente.
- Então a tia-avó do primo do Inverno era cunhada da bisneta da Primavera? Isso explica muita coisa… - “raciocinava” Anfira.
- CHEGA! CALA-TE! Não aguento mais, vou mandar-te de volta para a tua época. Se não fizermos nada, vocês no futuro é que são os prejudicados! Eu tentei. Deuses, juro que tentei, mas esta cristã – seja isso o que for – é mais a Super Chata! Prefiro morrer congelado que ouvir a voz dela durante mais 2 minutos!
- Calma, dragãozinho – Anfira tentou acalmá-lo. – Estava só a tentar entender a situação para poder resolvê-la…
- …
- Pronto, pronto, vamos lá a isso. Quantos são?
Anfira assumiu a sua pose de combate, ainda que não houvesse qualquer perigo por perto. Antes de entrar em desespero, Håvard pegou nela e levantou voo em direcção a uma fortaleza distante, que era apenas um ponto no horizonte. Enquanto voava, o dragão perguntava-se porque é que não tinha agarrado na miúda mais cedo, pensando que já podiam estar a meio caminho de libertar a Primavera. Por outro lado, no entanto, pedia aos deuses que os rumores de serem os Forcados do Apocalipse a guardar o castelo do Inverno não passassem de histórias disparatadas…

2 comentários:

Anónimo disse...

Que salgalhada que aqui vai. Se me enviarem isto em papel, até faço questão de ler, mas assim... não é Filia Santíssima, é Freyia Santíssima!

Micaela disse...

A Filia é uma personagem da história. Lê mais e queixa-te menos :P