quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Capítulo 9 (II)

Com o ralhete de Matthieu, a vontade de chorar de Anfira ainda aumentou mais, mas, com medo de ser mordida e se tornar numa criatura do demónio, fez um esforço sobre-humana (que para ela era nem era nada de especial) e engoliu as lágrimas. Tinha de resolver a questão, portanto passou imediatamente à acção, fazendo o que melhor sabia fazer: rezar. Rezou e rezou e, fosse porque alguma entidade divina a ouviu e atendeu ao seu pedido ou porque o sistema de esgotos foi reparado e o Sol brilhava horas e horas seguidas (era Verão), a verdade é que a água se foi ao fim de 3 dias. A parte de fazer com que a população se esquecesse do sucedido é que parecia mais difícil de concretizar, pelo que Anfira decidiu consultar a única pessoa que ela achava que podia perceber do assunto – o Dr. Orchouse.

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