Morfeu dirigiu-se lentamente para a despensa, esbarrando na mobilia do corredor e praguejando em todas as linguas que conhecia (inclusivé em ultra sons, visto que é morcego). Nisto, esbarra numa coisa quente e começa a tremer de medo.
-Morfeu, que andas a fazer sem óculos?
-A Niel não me compra mais e os meus estão partidos.
-O raio da gaiata! Toma lá estes – e tirou uns do bolso
A tia de Niel tinha-a vindo visitar. Encontrou a casa com um cheiro horrivel e começou logo a limpá-la. Morfeu tentava não ser sugado pelo aspirador, daí ser ele que o manobrava sempre.
Quando acabaram de limpar tudo, ouviram um barulho estranho, uma especie de “xuiuf” no meio da sala, enquanto um jarrão se estilhaçava. E viram um vampiro tomar forma de repente. Niel, que já tinha tomado banho, desmaiou e bateu com a cabeça. A sua tia pegou na vassoura e Morfeu vociferou em ultra sons para entender o que se estava a passar.
De repente o vampiro desapareceu, após por um pó estranho para a boca. O vampiro, claro está, era Matthieu que se tinha enganado nas coordenadas e, em vez de ir ter ao planeta de Anfira, tinha ido ter uns milhões de parsecs ao lado.
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